segunda-feira, 28 de maio de 2012

segunda-feira, 9 de abril de 2012

                            Páscoa, cruz e liberdade 


Ao comemorarmos a páscoa somos convidados a refletir sobre vários elementos, que fazem parte deste acontecimento. Há um paralelo entre a páscoa judaica e a cristã, mas produzem reflexões diferenciadas, embora ambas convirjam para Cristo, o grande libertador.

A páscoa judaica está relacionada a uma libertação nacional. Quando o povo de Israel se tornou escravo do grande Faraó do Egito, que insistia em manter o povo debaixo da servidão, apesar dos apelos de Moisés e de todo castigo advindo da parte de Deus, objetivando a liberdade, que é o sonho de Deus para cada indivíduo. Liberdade e não libertinagem continua sendo o seu alvo.
Para que Faraó concedesse liberdade aos israelitas foi necessária a intervenção de Deus, na qual estava inserida a morte de um cordeiro, cujo sangue foi aspergido nos umbrais das portas das casas israelitas.
As casas dos egípcios, que não contavam com esta aspersão foram duramente castigadas, com a morte do filho primogênito. Diante desse episódio, Faraó não encontrou outra alternativa, senão o da libertação em massa do povo que mantinha sob servidão. Assim, um cordeiro morto anualmente, seguido de outros rituais, marcavam a comemoração da páscoa judaica que apontava para a grande libertação.
O paralelo que queremos traçar em relação a páscoa cristã, aponta para o seguinte teor: Toda a humanidade, do ponto de vista de Deus, estava escrava do pecado e das ações do mal. Para que a libertação fosse efetivada, alguém inocente pagaria pelo pecado de todos, e este seria considerado o cordeiro de Deus, imolado em favor dos escravos, ou seja, os pecadores. Este fato aconteceu com Cristo. Ele foi morto em nosso lugar. Agora, na páscoa cristã, não bastaria a morte, simplesmente, mas também o sofrimento, e isto aconteceu através da cruz. Como diz o texto nos evangelhos: “Não deveria o Cristo sofrer para depois entrar em sua glória?”.
A cruz foi um elemento notável no processo de redenção, porque o cordeiro estava designado a morrer a morte de cruz, porque através dela, Cristo se tornou maldito, para que todos fossem abençoados.
Através da cruz, a missão de Cristo de trazer liberdade aos homens seria amplamente alcançada. Ele veio para libertar. “Se pois o filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”- apregoou. Como registrou o dr. Lucas, médico e seguidor de Jesus Cristo: “Como Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírito Santo e poder, o qual andou por toda parte, fazendo o bem e curando a todos os oprimidos do diabo, porque Deus era com ele” (Atos 10. 38).

terça-feira, 3 de abril de 2012

sexta-feira, 16 de março de 2012

Quanto mais espiritual você for mais perto das pessoas vai querer ficar.

Quanto mais espiritual você for mais perto das pessoas vai querer ficar.


Quanto mais espiritual você for mais perto das pessoas vai querer ficar.Espiritualidade nada tem a ver com afastamento. Se espiritualidade elevada significasse se afastar das pessoas, Jesus não chamaria para si os doze discípulos e nem os enviaria de dois em dois. Pelo contrário, quanto mais espiritual você for, mais perto das pessoas você vai querer ficar. As pessoas tinham livre acesso a Jesus. É claro que aconteciam situações que por causa da multidão de pessoas era um pouco complicado chegar ao Pai, mas quem queria chegar, chegava. Zaqueu foi um (Lc 19). O paralítico que subiu com a ajuda de pessoas no telhado de uma casa e desceu por um buraco feito por eles, foi outro (Mc 2.3). A mulher com fluxo de sangue (Mt 9.20), Com o cego de Jericó, a mesma coisa (Lc 18.38). São inúmeros exemplos bíblicos que nos afirmam categoricamente que o povo tinha livre acesso a Jesus.
O nosso coração não é uma ilha. Precisamos de pessoas, precisamos de amigos, precisamos andar com gente e como gente. Jesus tinha todos os motivos para ridicularizar o povo, para falar que ele era o unigênito ou simplesmente os ignorar, mas ele os amou. Ele tinha todos os motivos para esnobar e simplesmente conversar, ensinar os doze, mas não foi isso que ele fez. Os discípulos aprendiam muitas das vezes juntamente com o povo.